Espaço Óbito
DESAFIO
O Espaço Óbito tem como objetivo criar um novo serviço integrado e transversal focado num evento de vida: o óbito. Pretende resolver os problemas que os cidadãos enfrentam, hoje em dia, ao terem que realizar várias deslocações às entidades públicas e privadas após o falecimento de um familiar, num momento em que se sentem perdidos em relação ao que têm de tratar, quando e onde.
BENEFICIÁRIOS
Este projeto beneficia principalmente os cidadãos e também outros utilizadores como agentes funerários e advogados ou solicitadores, visando:
- Reduzir o número de deslocações e tempo;
- Ajudar o cidadão a compreender melhor a informação dada, usando linguagem mais clara;
- Proporcionar um atendimento mais cuidado, privado e humano;
- Reduzir o sentimento de estar perdido ou confuso por não saber onde se deslocar, o que levar e que percurso realizar.
ABORDAGEM
Começou-se por estudar a fundo a experiência dos cidadãos ao tratar de assuntos, tanto no privado como no público, relacionados com o falecimento de um familiar pelos meios online e pelos meios presenciais. O conhecimento obtido foi partilhado, numa sessão participativa, com as entidade públicas relevantes para o projeto onde se explorou as suas necessidades e barreiras. Posteriormente, foi desenhado e realizado um protótipo de alta fidelidade de forma a testar, em contexto real, o conceito do Espaço Óbito junto de entidades públicas e de cidadãos durante 10 dias úteis no IRN. Este momento permitiu validar o conceito e desenhar os próximos pilotos do Espaço Óbito, que gradualmente os serviços relevantes (i.e. Instituto de Segurança Social, Caixa Geral de Aposentações, Autoridade Tributária e Aduaneira, Banco de Portugal) foram integrados no catálogo de serviços de Espaço Óbito.
Atualmente, encontram-se pilotos a decorrer em Lojas de Cidadão.
PRINCIPAIS RESULTADOS
Destacam-se os resultados dos dois pilotos do Espaço Óbito:
- Primeiro piloto do Espaço Óbito (Santo Tirso): nos primeiros seis meses de piloto, puderam identificar-se oportunidades de melhoria graças ao contato com cidadãos, agentes funerários e advogados (60 cidadãos; 80 advogados ou solicitadores; 300 agentes funerários);
- Segundo piloto do Espaço Óbito (Coimbra): este piloto contemplou já a evolução para um novo serviço integrado, tendo registado, nos seus primeiros três meses, 575 visitas de cidadãos, 68 advogados ou solicitadores e 114 agentes funerários.